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terça-feira, 22 de março de 2011

O DESAFIO DA INDULGÊNCIA

A BOA INDULGÊNCIA É UMA FORMA DE AMOR!...

(Marilza de Castro)
Publicado (Momento Espírita in solo) em 21/03/2011 - 08h29mAtualizado em 22/03/2011 - 12h13m

Ninguém é tão perfeitamente santo, nem tão completamente demônio...

Somos um misto complexo do certo e do errado, como uma balança que ora pende mais para o lado de um prato, ora para o do outro... e, às vezes, até mantém o equilíbrio entre suas duas metades... A sabedoria está em se buscar manter o equilíbrio por algum tempo e, pouco a pouco, pender mais para o lado das atitudes e dos pensamentos corretos... Não é fácil, sabemos que não, mas esse é o grande desafio do ser humano: essa busca do acertar cada vez mais e errar cada vez menos...

Não falo do erro que nos aponta a sociedade, muitas vezes mais errada em seus julgamentos que nós mesmos; falo do erro que interiormente em nós reconhecemos e nos incomoda, nos diminui, nos subestima... a nós que nos julgamos já tão evoluídos, tão aperfeiçoados... e, repentinamente, nos apanhamos, como se costuma dizer, “com as calças na mão”, flagrados em pecado...

O que se deve então fazer?

Normalmente, “varre-se o nosso lixo para debaixo do tapete”... Disfarça-se... Assobia-se e faz-se de conta que não é bem assim... Que, na verdade, não estamos errados... estamos, simplesmente, com uma ótica diferente para as coisas pensadas, desejadas, realizadas... que, se analisarmos com calma e sangue frio, vamos arranjar uma razão para os fatos que nos estão fazendo refletir sobre nós mesmos, uma razão perfeitamente permissível... No fundo do nosso eu, nós temos certeza que isso é uma deslavada mentira, que estamos buscando justificar o injustificável... Entretanto, nós sabemos ser indulgentes com nós próprios... Acarinha o nosso ego, tranqüiliza-nos por algum tempo, dá-nos um gostoso prazer de aconchego...

Isso, porém, não perdura e, em dado momento, como a espetar-nos como uma lança, vem-nos à lembrança o erro ou erros cometidos... E a constância dessa recordação acaba-nos ficando insustentável...

O sermos indulgentes para conosco é uma atitude saudável, pois comprova que tomamos conhecimento da nossa fragilidade, da nossa imperfeição, ocorrida não por desejo nosso, mas por nossa ainda incapacidade de sermos perfeitos e de que temos que ter a humildade de assim nos reconhecermos, para arrebanharmos forças e superarmos nossas falhas...

Se assim nos olharmos, mais facilmente olharemos o próximo da mesma maneira: se somos capazes de errar, mas também de buscarmos enfrentar e corrigir nossos erros passados, para não repeti-los em futuro próximo, também outrem poderá estar na mesma condição de fragilidade e devemos olhá-lo com um olhar indulgente, compreensivo e até estendermos nossa mão para ampará-lo, acudi-lo, ajudá-lo no seu acerto de contas consigo mesmo, na sua recuperação, que pode estar sendo difícil obter sozinho...

O ser positivamente indulgente demonstra o quanto já se avançou no caminho da evolução...

A boa indulgência é uma forma de amor!...


Com esta mensagem eletrônica
seguem muitas vibrações de paz e amor
para você
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